quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

MOBILIDADE E UBIQUIDADE


[...] no campo da informática B’Far (2005) conceitua os sistemas computacionais móveis como sendo aqueles que facilmente podem ser transferidos fisicamente de um lugar para outro, de forma que suas funcionalidades podem ser utilizadas enquanto estão em movimento.

A ideia de mobilidade é garantir acesso a conteúdos, informação e comunicação em qualquer lugar e em qualquer momento, gerando o conceito de aprendizagem ubíqua. (BURBULÉS, 2012; ARETIO, 2014, Apud PIMENTEL, 2017).
A aprendizagem ubíqua só é possível porque existem artefatos tecnológicos portáteis e que podem estar conectados à internet, possibilitando acesso a milhares de pessoas e informações, não necessitando estar num lugar fixo ou usar em computador desktop para poder estar conectado. A evolução destes artefatos tem mudado a relação que temos com a própria tecnologia, pois ela está se incorporando ao cotidiano e o computador pode estar no carro, no celular, no tablete ou no notebook.

PIMENTEL, F. A aprendizagem das crianças na cultura digital. 2ª ed. rev. e amp. Maceió: Edufal, 2017. (Páginas 49-51).


Utilizar equipamentos móveis e ubíquos conectados em rede altera a maneira como interagimos por meio da tecnologia. A colaboração é potencializada em todo lugar, a todo instante e através dos objetos mais diversos. Mobilidade e ubiquidade demandam formas diferenciadas de atuarmos em grupo e novas soluções para questões como sobrecarga de informação, segurança, privacidade, vigilância e inclusão digital. As soluções não são puramente técnicas, mas envolvem o estabelecimento de leis, práticas e protocolos sociais. Temos a oportunidade para explorar o grande potencial dos serviços colaborativos móveis e ubíquos nos mais diversos domínios: educação, saúde, entretenimento, comércio, governo, dentre outros.

FILIPPO, Denise; FILHO, José Viterbo; ENDLER, Markus; FUKS, Hugo. Mobilidade e ubiquidade para colaboração. , 1ª ed. Rio de Janeiro, 2011.

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