[...] no campo da
informática B’Far (2005) conceitua os sistemas computacionais móveis como sendo
aqueles que facilmente podem ser transferidos fisicamente de um lugar para
outro, de forma que suas funcionalidades podem ser utilizadas enquanto estão em
movimento.
A ideia de mobilidade é
garantir acesso a conteúdos, informação e comunicação em qualquer lugar e em
qualquer momento, gerando o conceito de aprendizagem ubíqua. (BURBULÉS, 2012;
ARETIO, 2014, Apud PIMENTEL, 2017).
A aprendizagem ubíqua só é
possível porque existem artefatos tecnológicos portáteis e que podem estar
conectados à internet, possibilitando acesso a milhares de pessoas e
informações, não necessitando estar num lugar fixo ou usar em computador
desktop para poder estar conectado. A evolução destes artefatos tem mudado a
relação que temos com a própria tecnologia, pois ela está se incorporando ao
cotidiano e o computador pode estar no carro, no celular, no tablete ou no
notebook.
PIMENTEL, F. A aprendizagem das crianças na cultura digital.
2ª ed. rev. e amp. Maceió: Edufal, 2017. (Páginas 49-51).
Utilizar equipamentos móveis
e ubíquos conectados em rede altera a maneira como interagimos por meio da
tecnologia. A colaboração é potencializada em todo lugar, a todo instante e
através dos objetos mais diversos. Mobilidade e ubiquidade demandam formas diferenciadas
de atuarmos em grupo e novas soluções para questões como sobrecarga de
informação, segurança, privacidade, vigilância e inclusão digital. As soluções
não são puramente técnicas, mas envolvem o estabelecimento de leis, práticas e
protocolos sociais. Temos a oportunidade para explorar o grande potencial dos
serviços colaborativos móveis e ubíquos nos mais diversos domínios: educação,
saúde, entretenimento, comércio, governo, dentre outros.
FILIPPO,
Denise; FILHO, José Viterbo; ENDLER, Markus; FUKS, Hugo. Mobilidade e
ubiquidade para colaboração. , 1ª ed. Rio de Janeiro, 2011.
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