[a] interatividade mediática
geral ultrapassa a situação concreta de espaço e tempo em que alguém produz; ou
alguém "lê" (usa) um produto; ou alguém reage a um produto; ou alguém
age de tal forma a fazer chegar às instâncias produtoras suas reações, etc. Deve-se
perceber a interatividade social em uma sociedade de comunicação como um
conjunto de todas estas (e outras) ações de tal forma que uma parte
significativa das interações em sociedade se desenvolve em consequência e em
torno de "mensagens" (proposições, produtos, textos, discursos, etc.)
diferidas no tempo e no espaço. (Fragoso, 2001 apud Braga, 2000, s.p.)
FRAGOSO, Suely. DE INTERAÇÕES E INTERATIVIDADE. Revista
Fronteiras, 2001.
Segundo Pimentel (2013, p.49),
segue um resumo das características dos tipos de interação:
Interação
Cooperativa
Todos participam na busca da
resolução dos problemas, porém cada um faz somente o que lhe cabe de
responsabilidade. Baseia-se na divisão de tarefas.
Interação
Colaborativa
Todos participam na busca da
resolução do problema, realizando sua parte e contribuindo com a solução dos
outros. Baseia-se na construção coletiva da resolução do problema.
Interação
Reativa
A ação da interação é num
sentido único. Somente uma das partes envolvidas sofre modificação ou
alteração. Baseia-se na transmissão. Não há reciprocidade. Não há continuidade
histórica. É limitada por relações determinísticas de estímulo e resposta. A
realização se dá sempre da mesma forma. É algo que está constituído e lhe falta
existência.
Interação
Mútua
Todos os interagentes são
afetados pelas ações de interação. Baseia-se na troca, na negociação, na
co-construção. Há reciprocidade e historicidade. Caracteriza-se por relações
interdependentes.
PIMENTEL, Fernando Silvio Cavalcante. Interação on-line: um desafio da tutoria. Maceió: EDUFAL, 2013.
Oi Gleber!
ResponderExcluirVou integrar aqui as suas duas postagens sobre a temática que trabalhamos nas duas últimas aulas. Veja: a produção de conteúdo tem que vir de você, esse espaço é seu lugar de fala, não pode ser usado apenas para confirmar os dados que você traz. Gosto da sua dinâmica e já é cientificamente comprovado que maioria das pessoas aprendem muito mais visualizando um conceito do que lendo sobre ele, porque a cibercultura se tornou um marco histórico. Assim como maioria dos nossos colegas, você trouxe os tipos de interação e utilizou o termo interagentes para definí-los, pois identifico na sua escrita o mesmo que li em Primo, nós não somos usuáriosde usuário, somos pessoas que para levar e trazer comunicação, precisamos interagir. No tocante à interatividade, você foi numa linha mais social, que em tese não é muito uma perspectiva de aprendizagem, se levarmos em consideração que as relações não se dá apenas como os sujeitos, mas também com os dispositivos presentes na vida desses sujeitos, porque se não a interatividade vai parecer apenas um produto, que em diferentes contextos tem um significado (que muitas vezes é só mercado e bitolagem)... Tenha muito cuidado com o uso de apud, na academia ele configura uma fofoca culta, pesquise direto na fonte citada, talvez você interprete uma outra coisa. No mais, gosto da sua dinâmica em expor conteúdos, textos acadêmicos que seguem a mesma clareza de confirmação que as suas postagens são os meus prediletos, mas como disse antes e que que você veja como uma crítica construtiva, o blog é o seu lugar de fala, eu posso até fazer o contrário do que estou falando aqui, mas você é um rapaz gentil e que se expressa bem. Coloque isso aqui pra gente!
Ah! Andrea propês a construção de um hiperdocumento no blog dela, é só clicar no sim e vai te direcionar a um texto compartilhado pra que a gente possa dizer o que a gente leu e sabe sobre interação e interatividade.
No mais, Obrigado pela parceria e por postar suas contribuições para a minha aula!