terça-feira, 29 de outubro de 2019

JOGOS DIGITAIS DE APRENDIZAGEM



Pecchinenda (2003) explica que os elementos tecnológicos, dentre eles os jogos eletrônicos, configuram-se em instrumentos para pensar, divertir, produzir idéias e representações da realidade e de nós mesmos e afirma que compreender a lógica dos videogames significa compreender a cultura do computador como uma cultura de regras e sobretudo de simulação. Os autores Maglino et al. (2007) defendem os videogames e os robot como novas máquinas de aprender através da simulação. A simulação não se caracteriza apenas como uma representação da realidade, limitando-se a reproduzir somente o modo em que o fenômeno aparece, mas também o mecanismo e o processo que são a base do fenômeno estudado.
A intenção não é transformar as escolas em lan houses, até por que são espaços de aprendizagem diferenciados e com lógicas distintas, mas criar um espaço para os professores identificarem nos discursos interativos dos games, questões éticas, políticas, ideológicas, culturais, etc. que podem ser exploradas e discutidas com os discentes, ouvindo e compreendendo as relações que os jogadores, nossos alunos, estabelecem com estas mídias, questionando, intervindo, mediando à construção de novos sentidos para as narrativas. Ou ainda, aprender com estes sujeitos novas formas de ver e compreender esses artefatos culturais. (Alves, 2008, p. 4)

ALVES, Lynn. Relações entre os jogos digitais e aprendizagem: delineando percurso. Departamento de Educação e Comunicação da UNEB, Brasil Faculdade de Tecnologia – SENAI, Brasil.

RECURSOS DIGITAIS EDUCACIONAIS/ RELAÇÃO ENTRE OS JOGOS DIGITAIS DE APRENDIZAGEM

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